ENSAIO: Citroën C4 1.6 e-HDi


Gradualmente e com segurança, a Citroën tem reclamado de volta os pergaminhos de construtor arrojado e revolucionário. Sem por isso comprometer a fiabilidade dos seus produtos que, apesar de ousados, satisfazem os exigentes padrões europeus de qualidade e segurança.
Muito bom para uma marca que, como uma vez me disse em tom de brincadeira o responsável de uma concorrente da Citroën, era encarada como a "marca branca" do grupo francês PSA!
Motorização comprovada
Motorização comprovada

Este 1.6 HDi (agora anunciado com 112 cv) é muito provavelmente, na sua classe, o motor mais produzido dos tempos actuais, abastecendo marcas tão diversas como a Peugeot, a Ford, a Mazda, a Volvo ou a própria BMW, através da Mini. Tal facto, quanto mais não seja, deve pelo menos ser sinónimo de um aperfeiçoamento constante e abonar a favor da sua qualidade.

Tenham 110 cv ou 112 cv, as suas versões com preocupações mais ecológicas (e-HDi, tecnologia micro-híbrida) reclamam consumos médios entre os 4,2 e os 4,6 litros. A média do ensaio ficou um litro acima desse valor máximo.
Bagageira privilegiada
Se o C4 aparece mais seguro e desenvolto, não é menos verdade que mantém uma posição de condução envolvente e agora ainda mais funcional com um regresso (saudável) ao conceito clássico. É que o painel de instrumentos deixou a fórmula digital e a posição central/elevada sobre o tablier, para retomar uma posição mais tradicional (e desportiva) atrás do volante, com instrumentos redondos e mais vistosos. O mesmo aconteceu ao volante que perdeu a posição central fixa, mantendo contudo a maioria dos controlos anteriores.
Isso resultou numa maior funcionalidade e numa mais rápida leitura dos comandos, mas veio também favorecer a visibilidade.
Quem ocupa os lugares dianteiros viaja garantidamente de forma confortável, apesar da suspensão se revelar menos permissiva. Mas se o habitáculo consegue rentabilizar melhor o aproveitamento dos pequenos espaços (destaque para a boa volumetria do porta-luvas), o espaço traseiro parece ter sido preterido a favor de uma maior capacidade da mala, que supera os 400 litros na presente geração. Apesar de tudo, o bom acesso aos lugares anteriores, a compleição dos bancos e a largura do mesmo minoram qualquer eventual desconforto dos ocupantes.

Dados mais importantes | |
Preços desde | 26000 (1.6 HDi gasóleo) 22000 (1.6/120 cv VTi- gasolina) |
Motor | 1560 cc, 4 cil/8 V, 112 cv às 3600rpm, 270 Nm das 1750 às 2000 rpm, common rail, turbo, geometria variável, intercooler |
Prestações | 190 km/h, 11,3 seg. (0/100 km/h) |
Consumos (médio/estrada/cidade) | 4,6 / 3,9 / 5,8 litros |
Emissões Poluentes (CO2) | 119 gr/km |
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Obrigada pela informação. Ajudou-me a conhecer melhor este veículo
ResponderEliminarSerá que é mesmo assim!
ResponderEliminarSe assim for muito obrigado pela ajuda.